Sejam bem vindos e bem vividos

Não somos somente pobres mortais,somos pobres mortais e vividos



Humor ,sexo e romance

XAFADO
Qual o limite do ser humano?
O que você faria por alguns momentos de prazer com a pessoa desejada?
Até onde vai a vontade de fazer ou de ter algo?
Não estou aqui pra julgar e nem para condenar ninguém, apenas para relatar fatos verdadeiros contados por pessoas que eu conheço e que passaram por experiências que eu não posso deixar de contar.
Se formos ver pelo lado da responsabilidade e do respeito, o que vou contar seria uma história traumática e horrível, mas vou tentar passar, o lado cômico da coisa.
Por motivos de segurança, chamarei a pessoa que me relatou o fato, de “Tico” .
Conheci Tico a uns dez anos atrás e de lá pra cá encontro com ele esporadicamente.Na maioria das vezes num bar perto de casa e sempre ele me conta de suas experiências malucas, entre elas a mais mirabolante é a que ele me disse que estava passando com sua perua Kombi perto de um super mercado que fica no bairro onde ele reside até hoje, quando derrepente ele olha pra calçada e vê uma mulher que ele sempre desejou e que nunca tiveram oportunidade de saírem juntos nem que fosse para uma transa apenas, já que ela também o desejava.Naquele instante os olhares se encontraram mutuamente com muito desejo.Naquele dia, tico estava duro, apenas com dez reais no bolso, mas mesmo assim a vontade foi mais forte e ele parou a perua e num gesto meio que galanteador disse à loira que caminhava com passos apressados e com seus dois filhos pequenos, um de um ano e o outro de dois anos:
- Oi loira eaí? Pra onde você vai?
A loira respondeu com um sorriso discreto mascando chiclete como uma periguete cheia de desejo:
- Vou pra onde você me levar!
Tico não se conteve, e a chamou para entrar na Kombi.
Ela entrou, colocou os dois meninos no banco de traz, e imediatamente tascou um beijo no tico sem se preocupar com os filhos no banco de traz.
O desejo sexual dos dois era tamanho, que a coisa começou a ficar mais quente, mas ambos sabiam que não podiam fazer nada naquele lugar, já que estavam numa avenida onde passava muita gente.
O filhinho mais velho não tirava o olho dos dois se beijando, e o mais novo, na maior inocência, estava deslumbrado com a carona na perua enfeitada com adesivos coloridos, cortininhas marrons e o som alto tocando Zeca pagodinho.
Tico então saiu com a Kombi e estacionou no supermercado dizendo pra loira:
- Já volto, não saia daqui hem!
Foi até o supermercado e gastou seus únicos dez reais que tinha no bolso em chocolates balas etc. Entrou na perua e distribuiu as guloseimas pra as crianças.Logo em seguida ligou o carro e saiu com destino a rua de traz do supermercado.Parou a Kombi e disse a loira apreensiva:
- Vamos para o banco de traz e poe as crianças aqui no banco da frente!
Enquanto a loira trocava de lugar com as crianças, ele já fechava as cortininhas dos vidros da Kombi, transformando-a num verdadeiro quarto de motel.
Eles estavam em êxtase e não ligavam mais pra nada, nem para as crianças que estavam ali, no banco da frente.O filho mais novo, de um ano, não estava vendo nada alem das balas e chocolates, e do samba do Zeca, que naquele momento já não tocava mais alto, e o maior, de dois anos, não estava gostando nada do que via, debruçado sobre o banco da frente.
O casal já estava completamente nu, e o coito já estava sendo consumado com gemidos altos da loira quando derrepente, o filho maior, diz com cara de bravo e com a voz rouca e alta:
- Laiga a minha mãe seu xafado! Não chola não mamãe! Se você não laigar a minha mãe eu vou contar pro meu pai! Seu x a f a d o o o o !!!!
Enquanto isso, o filho mais novo com a cara toda suja de chocolate, ria de alegria sem saber ou imaginar o que estava acontecendo.
Nem o Tico e nem a loira se importaram com os pedidos do garotinho até terminarem o serviço.
A loira se vestiu saiu da perua enquanto a filho maior de mãos dadas com a mãe, mostrava a língua e o dedo do meio com um sonoro xaaaafado.
Depois disso, Tico sairia com a loira mais três vezes, mas sem as crianças.
Até hoje eu e meus amigos nos chamamos uns aos outros de xafado por conta de tudo isso.